Panorama da Vitivinicultura Paulista, Censo 2009

RESUMO: A vitivinicultura paulista se desenvolveu a partir da década de 1930 mediante a convergência favorável de vários fatores: tradição de produção e consumo detidos pelos imigrantes europeus, a crise do café de 1929 e a adaptação da cultivar isabel. A falta de cadastros e informações sistematizadas para o setor no Estado de São Paulo incentivou o desenvolvimento do projeto “Revitalização da Cadeia Vitivinícola Paulista”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e coordenado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA). O objetivo deste artigo é divulgar os principais resultados do referido projeto, a fim de contribuir para as estatísticas vitivinícolas nacionais e para a tomada de ações dos diversos agentes envolvidos com o setor no Estado, tanto públicos como privados. Dentre os principais resultados, pode-se destacar que a viticultura é realizada principalmente em pequenas propriedades, com elevada capacidade de fixação do homem no campo. Quanto às principais cultivares utilizadas na produção de vinho, destaca-se a cultivar niagara e a cultivar bordô para os pequenos produtores; enquanto que os envasadores engarrafam vinhos derivados da cultivar isabel e da cultivar bordô. Portanto, a vinicultura paulista é caracterizada pela produção de vinhos de mesa, derivados de variedades americanas e híbridas.

Data de Publicação: 30/11/2011

Autor(es): Adriana Renata Verdi (averdi@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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