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Preços agrícolas: queda de 1,42% na 1a quadrissemana de junho
| Quadrissemana | |
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| 4ª Quadrissemana/ mês de maio | |
| 1ª Quadrissemana / junho | |
No gráfico seguinte, é possível visualizar o comportamento do IPR desde março de 2005.

Na primeira quadrissemana de junho, os preços agrícolas apresentaram as seguintes variações, por produto:
| Produto | Variação quadrissemanal (%) |
| Algodão | -19,64 |
| Amendoim | 0,54 |
| Arroz | -6,56 |
| Banana | 0,00 |
| Batata | -37,89 |
| Café | -3,87 |
| Cana-de-açúcar | 0,00 |
| Cebola | 16,07 |
| Feijão | 11,63 |
| Laranja | -9,95 |
| Milho | -0,62 |
| Soja | -0,34 |
| Tomate | -11,11 |
| Trigo | -8,15 |
| Aves | 3,70 |
| Boi gordo | -0,93 |
| Leite | 8,93 |
| Ovos | 10,77 |
| Suínos | -2,09 |
Fonte: NBM/IEA
O comportamento dos preços agrícolas, por grupo de produtos na primeira quadrissemana de junho, foi o seguinte:
| Grupo | Variação (%) |
| Grãos + café | -1,61 |
| Frutas | -8,70 |
| Olerícolas | -18,99 |
| Produtos de Origem Vegetal | -3,56 |
| Produtos de Origem Animal | 2,45 |
| Total do IPR | -1,42 |
Fonte: NBM/IEA
Dos 19 produtos analisados, seis apresentaram crescimento no preço (amendoim, cebola, feijão, aves, ovos e leite), enquanto onze tiveram reduções (algodão, arroz, batata, café, laranja, milho, soja, tomate, trigo, boi e suínos). O destaque de alta foi o preço da cebola (+16,07%), enquanto a queda mais expressiva ocorreu na batata (-37,89%).
Entre os produtos de origem vegetal, a queda de preço em todos os subgrupos reduziu o preço desse grupo em 3,56%. Já no segmento animal, o recuo nas cotações do boi e dos suínos foi compensado pela alta em aves, leite e ovos, o que levou ao aumento de 2,45% no preço do grupo. O resultado foi a queda de 1,42% no índice geral (IPR).
O algodão vem enfrentando as menores cotações dos últimos três anos e um mercado praticamente paralisado no Sudeste do Brasil. Isto levou o setor a uma profunda crise, em função do crescimento da oferta nacional e mundial e de queda nas cotações internacionais, de tal forma que seu preço já está menor que o baixíssimo preço mínimo de garantia do Governo Federal, que se encontra ausente no enfrentamento da situação. O comportamento dos preços recebidos pelos produtores pode ser observado no gráfico seguinte:

Data de Publicação: 13/06/2005
Autor(es): Nelson Batista Martin (nbmartin@uol.com.br) Consulte outros textos deste autor

