Preços agrícolas sobem 0,20% na segunda quadrissemana de novembro

            Os preços agrícolas apresentaram variação positiva de 0,20% na segunda quadrissemana de novembro, com recuo de 0,71 ponto percentual em relação à quadrissemana anterior. A tabela abaixo mostra a evolução dos preços agrícolas desde a primeira quadrissemana de outubro.
 

Quadrissemana 
Variação dos Preços Agrícolas (%)
1ª Quadrissemana / outubro
0,59
2ª Quadrissemana / outubro
0,96
3ª Quadrissemana / outubro
0,63
4ª Quadrissemana / mês de outubro
0,93
1ª Quadrissemana / novembro
0,91
2ª Quadrissemana / novembro
0,20

            No gráfico seguinte, é possível visualizar o comportamento do índice de preços recebidos pelos agricultores (IPR) desde agosto último.

            Na segunda quadrissemana de novembro, os preços agrícolas apresentaram as seguintes variações, por produto:
 

Produto
Variação quadrissemanal(%) 
Algodão
18,64
Amendoim
2,42
Arroz
1,16
Banana
-7,14
Batata
16,67
Café
2,20
Cana-de-açúcar
0,00
Cebola
20,00
Feijão
-10,00
Laranja
1,49
Milho
-6,59
Soja
8,54
Tomate
22,30
Trigo
-2,62
Aves
-18,08
Boi gordo
3,74
Leite
-3,92
Ovos
-10,22
Suínos
-3,15

Fonte: NBM/IEA

            O comportamento dos preços agrícolas, por grupo de produtos na segunda quadrissemana de novembro, foi o seguinte:
 

Grupo
Variação % 
Grãos + café
-0,08
Frutas
1,02
Olerícolas
19,56
Produtos de Origem Vegetal
1,44
Produtos de Origem Animal
-3,00
Total do IPR
0,20

Fonte: NBM/IEA

            Dos 19 produtos analisados, dez apresentaram crescimento no preço (algodão, amendoim, arroz, batata, café, cebola, laranja, soja, tomate e boi), enquanto oito tiveram reduções (banana, feijão, milho, trigo, aves, ovos, leite e suíno). O destaque de alta foi o tomate (+22,30%), enquanto a queda mais expressiva foi verificada nas aves (-18,08%).
            Entre os produtos de origem vegetal, o aumento nos preços dos subgrupos de frutas e olerícolas, apesar da diminuição nos preços dos grãos, fez com que o preço do grupo tivesse alta de 1,44%. Já no segmento animal, o crescimento nas cotações do boi não impediu a redução de 3,00% no preço do grupo devido à queda nos demais produtos. O resultado foi a elevação de 0,20% no índice geral (IPR).
            A oferta crescente de aves (frango), mesmo com as exportações, não tem conseguido manter os níveis de preço do produto, dado o baixo poder de compra dos consumidores. Isto levou a uma forte retração no preço no mês de novembro. O comportamento dos preços recebidos pelos produtores pode ser observado no gráfico seguinte:


Data de Publicação: 17/11/2003

Autor(es): Nelson Batista Martin (nbmartin@uol.com.br) Consulte outros textos deste autor